quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Loucuras de amor com você

Luiz Santos


Não percebemos o amanhecer.
A madrugada foi de horas incontáveis, Incalculáveis,
Outra vez amanheceu e era outra vez madrugada.
Esparramados ao divã, nos descansava,
Sem nos importarmos, o amor compensava.
As horas não contadas que o prazer ofereceu.
Os corpos de suor molhados, encostados, estendidos,
Do êxtase relaxávamos de tudo que havíamos sentido.
Ingerimos das taças o vinho,
Brindamos todos os momentos vividos,
Seguidos naquele ninho de prazer e paixão.
Do amor sem limite, um convite, repetir a emoção.
Refazer energia numa parte do dia, a madrugada voltar e novamente amar.
Saciarmos o desejado delírio do sentimento contido,
Imbuídos ficarmos, não parar e só de amor nos alimentar.
Não deixar que a razão atrapalhe, nenhum só instante
E o senso em nossas mentes nada possa impedir
De fazer fluir em nossas veias esse amor selvagem,
E nessas loucuras de imagens, somente, nosso amor existir.

2 comentários:

  1. MINHA GERAÇÃO

    Essa amargura
    Que me faz um homem rude,
    É mera atitude
    De defesa.
    Odeio a pobreza
    Que aos pés de Deus se ilude;
    Enquanto a juventude,
    Nada almeja.
    Desprezo a mania de grandeza
    Que o rico tem com tudo.
    Não sou um carrancudo
    Por frieza;
    Somente faço uso
    Da tristeza
    De um sisudo,
    Por ser fruto
    De uma geração que aceita.

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  2. Há se todos os comentários fossem iguais aos teus

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