quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Insegura

Luiz Santos

Minha solene jura
Não foi impura,
Quando disse lhe amar, Se quer
Foi apenas momento.
Novamente lhe juro lamento,
Não acreditar em mim.
Fiel aos meus conceitos,
Certo de não ser defeito,
Muito menos engano.
Como gotas do oceano,
Impossível contar.
Meu amor é assim.

Confesso no principio, foi paixão.
Mas, a dor do coração,
Mudou minha opinião.
Pensei, até mesmo desistir,
Quando o amor fala mais alto,
Não tem como intervir.
Talvez fosse melhor para nós dois.
Nada disso acontecer
Você, tão descrente de mim.
E eu, amando você.

Guardo no bolso as alianças
E no peito a esperança.
Até quando, de idéia mudar. Até lá.
Vou seguindo sozinho
Do caminho tirando os espinhos.
O destino; vai ter que explicar.

Um comentário:

  1. Pois então, poeta!! O Amor é um eterno procurar-se no outro, quando não chegamos nem mesmo a encontrarmo-nos em nós mesmos!! Por isso, o outro nunca vai se achar em nós, principalmente, também quando quando não se acha em si, quando não sabe o que quer.

    Abçs!!

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